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Indústria química investe R$ 100 milhões na região


09/02/2024


Dados da Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo – Piesp revelam que, desde 2019 até outubro de 2023, os investimentos divulgados para a indústria química paulista na Região Central (que abrange São Carlos, Araraquara e mais 24 municípios) chegam a R$ 100 milhões. O investimento total no Estado de São Paulo chega a R$ 7,3 bilhões, metade dos quais noticiados em 2023 (até outubro).


Com esse resultado preliminar (R$ 3,6 bilhões), o segmento químico é destaque na indústria, concentrando 32,8% dos investimentos no setor.  As informações foram divulgadas pela Fundação SEADE.


No período em análise, a maioria dos recursos anunciados para a indústria química de São Paulo (42,2%) foi destinada à Região Administrativa de Bauru (R$ 3,1 bilhões). Outros 43,1% distribuíram-se entre as Regiões Administrativas de Campinas (R$ 1,2 bilhão) e Santos (R$ 1,0 bilhão) e a Região Metropolitana de São Paulo (R$ 904 milhões). Destacam-se ainda os investimentos nas regiões de Barretos (R$ 165 milhões), Central e Franca (R$ 100 milhões cada uma).


Mais de um terço dos investimentos (R$ 2,5 bi) refere-se à fabricação de outros produtos inorgânicos, especificamente insumos químicos para celulose. Já o R$ 1,3 bi para aditivos de uso industrial foi destinado à produção de derivados de cana. Destacaram-se também investimentos com foco na sustentabilidade ambiental: cloro e álcalis (R$ 1,1 bi), para o mercado de saneamento básico; defensivos agrícolas (R$ 830 mi), com demanda crescente de bioinsumos; e petroquímicos (R$ 600 mi), para reduzir gases poluentes e usar energia renovável.


O maior valor (R$ 2,5 bi) foi divulgado pela Bracell para fábrica de insumos para celulose em Lençóis Paulista. A Unipar anunciou R$ 1 bi para eliminar uso de mercúrio na produção de cloro em Cubatão. Outros investidores: CJ (expansão da fábrica de lisina de cana para rações, em Piracicaba); Amyris (unidade de fermentação de xarope de cana para aromas e essências, em Barra Bonita); Koppert (novas plantas de biodefensivos); e Braskem (modernização termelétrica da petroquímica de Santo André, para cogerar energia e reduzir emissão de CO2).



Fonte : jornalpp.com.br