11/01/2024
A situação no Mar Vermelho, uma das principais rotas marítimas do mundo, continua se agravando, com novos ataques de rebeldes Houthi, apoiados pelo Irã, a navios comerciais. O envio de navios de guerra para a região com o intuito de proteger os navios mercantes não surtiu efeito e, como resultado, várias empresas de navegação decidiram desviar suas rotas via Cabo da Boa Esperança.
Esse desvio está causando grandes dificuldades logísticas e aumento de preços dos fretes. Navios que até então atravessavam o Canal de Suez, levarão cerca de 15 dias a mais para contornar o Cabo da Boa Esperança e chegar aos principais portos da Europa e da América do Sul.
Esse aumento no tempo de viagem está provocando um aumento na procura por rotas diretas saindo da Ásia para a América do Sul, o que está pressionando ainda mais a oferta de navios e equipamentos. Estima-se que, por conta dessas alterações de rota, haverá um grande desbalanço de equipamentos, com semanas de desabastecimento de equipamentos nas duas pontas.
Esses impactos estão sendo sentidos em todo o mundo. Na Europa, por exemplo, o aumento dos preços dos fretes está pressionando a inflação e afetando a competitividade das empresas. Na América do Sul, o aumento dos custos de transporte está sendo repassado para os consumidores, pressionando os preços dos bens e serviços.
A situação no Mar Vermelho é uma preocupação crescente para a comunidade internacional. O prolongamento dos ataques dos rebeldes Houthi pode ter consequências ainda mais graves para a logística global, com impacto significativo na economia mundial.
Algumas das principais consequências da situação no Mar Vermelho: