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Aumento no volume importação de insumos químicos para o Brasil tem contribuído para retração da utilização da capacidade produtiva nacional


22/07/2024


Na última quarta-feira (17) a Associação Brasileira da Indústria Química, Abiquim, divulgou que a utilização da capacidade instalada na indústria química brasileira desacelerou para 58%, o que chega a ser preocupante no sentido de novos investimentos, além de ameaçar um processo de desindustrialização. Segundo a fonte, o patamar de maio de 2024 é o menor nível observado desde 1990.


A retração da utilização da capacidade produtiva tem sido impulsionada, principalmente, pelo aumento dos volumes de insumos importados, tendo em vista o crescimento de 48% nos últimos doze meses até maio de 2024. Neste sentido, apesar do Brasil ter registrado um superávit comercial de US$ 100,2 bilhões no mesmo período comparativo, declinou US$ 44,2 bilhões em relação aos produtos químicos.


A Abiquim diz que a situação é crítica, uma vez que as instalações têm trabalhado com taxas muito baixas, além de exigirem paradas para manutenção de forma mais recorrente e gerarem maiores volumes de CO2. Ainda, o alto custo das matérias-primas também tem desempenhado um papel importante para a concretização deste cenário, uma vez que, dado o exemplo do gás natural, este tem preço nacional de US$14,6/MMBTU, enquanto nos EUA os preços estão próximos a US$ 3.


Neste cenário, a associação entrou com um pedido de aumento da Tarifa Externa Comum para que 65 químicos fossem incluídos na Lista de Aumento Transitório, garantindo a elevação dos seus impostos até que medidas estruturais entrem em vigor.



Fonte : Abiquim


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